Essa review aqui eu achei enterrada no meu PC .-.
Eu escrevi isso ano passado, quando Sonic
Só não quis deixar que se perdesse por aí.
Isso me lembra que eu tenho que escrever a review de Bayonetta. Ah, fica pra outra hora.
SONIC UNLEASHED (PS2)
Review originalmente escrita em 12 de fevereiro de 2009(pqp)
Deixe-me expressar minha opinião com a minha singela review do jogo. E pode acreditar que ela não é positiva. Aviso. Por ser uma review minha, e ainda por cima negativa, pode esperar alguns palavrões básicos. Não me responsabilizo por eles. Eu avisei.
Antes de tudo, algumas screens são das versões de 360/PS3 simplesmente porque não consegui achar boas screens de PS2/ Wii.
- Nome do Jogo: Sonic Unleashed
- Plataforma: Playstation 2/XBOX 360/Playstation 3/Wii/Mega Drive 3 com 50 jogos imbutidos da Tec Toy/
- Desenvolvedor: Sega, Sonic Team
Há alguns meses, li na EGM um anúncio de um novo jogo do Sonic que tentaria voltar às origens. Pareceu muito interessante. E ia sair para PS2. A pobre aqui ficou interessada, e resolveu pesquisar mais. Descobri a data de lançamento, e fiquei ansiosa. Hype, yeah. Mas como a Sonic Team não consegue fazer um jogo sem acabar inventando um monte de coisa, e com isso sempre cagando no final, anunciaram o sistema de dia e noite. Fases diferentes, dependendo do tempo, etc. Achei muito… erm.. f*da. Até que revelaram um outro elemento do gameplay.
Like, what the fucking fuck in fucking hell?
Werehog. Motherfucking Werehog.
Parecia random e sem-noção demais até mesmo para a Sonic Team. No começo, não acreditei. TINHA que ser fake. Parei pra pensar. Muitos Pogaymons da quarta geração eu achei que eram fakes. Mas, no final, eles não eram. E, além do mais, Sonic Team. Se eles criaram um monte de personagens furries sem noção que normalmente não acrescentam absolutamente NADA aos jogos(Não captou? Uma só palavra: Big the Cat. O QUÊ é aquele bicho? Porque gato ele não é, sorry. Qualquer coisa, menos um gato. O quê, realmente, é aquela coisa? Ninguém sabe. E talvez nunca iremos saber. E eu acabei de perder o rumo da review, como sempre. Great.), por que não transformar o Sonic em um tipo de ouriçosomem? Afinal, Sonic Team, right? Right?
Se o jogo consistisse apenas de fases com o Sonic normal, na minha opinião, podia ter sido o jogo do ano. Dels, quando eu liguei o jogo, eu pensei “whoooa, que foda, por que esse jogo tirou um quatro naquela review que eu li ontem? É ótimo. *_*”. Mas, algumas cutscenes depois, eu descobri o por quê. Werehog. Freaking Werehog. Que me fez pensar “Ok, que porra é essa.” Acho que alguém lá da Sonic Team estava drogado, ou alguma coisa, quando tiveram essa idéia do Werehog. Não consigo imaginar COMO eles conseguiram criar algo tão random. Na verdade, até imagino. Mas o foco da review é outro. Depois eu xingo mais, don’t worry.
As fases diúrnas são ótimas. As fases são bem Sonic, tendo foco na velocidade, com alguns inimigos ocasionais. Bem Sonic. Os gráficos, a música, tals, são ótimos.O ângulo da câmera também está perfeito. O design das fases é impecável, e devo admitir que adorei as partes em que a câmera vira de uma forma que lembra os jogos 2D de Sonic, dando um ar coolz de nostalgia, e tals. Tudo se encaixava legal, e o conjunto completo era simplesmente a essência do Win. Se você não entendeu o que eu quis dizer, a essência do sucesso. Pronto.
Algumas coisas que se aplicam a ambos os estágios me irritaram um pouco. Como as dicas óbvias de “Chip”, aquela coisinha furry que não serve pra nada e dá “dicas”. Me lembra a Navi, de Zelda: Ocarina of Time. Vejam só, ele voa. Ele segue o protagonista. Ele dá dicas inúteis que até uma criancinha do jardim da infância jogando iria concluir sozinha. E é irritante. Fucking Navi 2.0. Só faltou o “Hey, Listen”. “HEY, LISTEN, TEM ANÉIS PERFEITAMENTE VISÍVEIS QUE FUCKING BRILHAM NA SUA FRENTE! PEGUE OS ANÉIS!”. “HEY, LISTEN, TEM UMA PORTA NA SUA FRENTE, VOCÊ PRECISA ABRIR PARA PASSAR POR ELA!. Não estou inventando. Ambas essas “dicas” apareceram. Se a porta é o único caminho, é lógico que eu tenho que abrir para continuar. Os anéis na frente BRILHAM. É óbvio que eu percebi eles. Fuck. E o problema é: Quando ele vai falar suas brilhantes deduções, o jogo pára subitamente. Quando ele foi me aconselhar a usar “X” para pular, o jogo parou no meio de um pulo, e quando o jogo voltou, pimba. O inimigo rand acertou o Sonic, e… perdi uma vida. Oh, great. Just wait. Eu vou matar você, coisinha furry. Eu vou. Ah, se vou.
Enquanto as fases diúrnas são a essência do Win, as fases noturnas… nem tanto. Fail. Repitam comigo. Fail. Fail. Fracasso total e absoluto. E, boas notícias, povo(se é que existe um povo que lê essas merdas que eu escrevo, isso é.). Pelo menos dois terços do jogo consistem em fases noturnas. Fun. Na minha opinião, essas fases descaracterizaram um pouco o personagem e tals, além de tudo. O Sonic não é, teoricamente, e de acordo com vocês, Sonic Team, a criatura mais rápida do mundo? Oh, então… Por que o Weresonic anda tão devagar, sendo que ele ainda é o Sonic? Oooh, tem como correr? Mas, tipo, é complicado. Eu tento dar dois toques no analógico, e ele simplesmente anda, pára, e anda de novo. Até eu conseguir fazer o bicho andar, perdi pelo menos um minuto do meu tempo. Não era mais fácil segurar um botão pra correr? Enfim, o jogo muda subitamente de um jogo do Sonic para um Hack’n'Slash genérico assim que o sol se põe.
Sério. A cada vez que eu ouvia o uivo do Werehog, eu começava a rezar para o sol nascer o mais rápido possível. Sinto como se eu estivesse jogando God of War, mas é infinitamente pior que God of War. Diferente dos elogios dos estágios do dia, minhas críticas em relação às fases noturnas são bem grandinhas, por sinal. Por onde começar? Ah, a câmera. A câmera é o elemento mais importante de um jogo. E quando a câmera é ruim… o jogo é ruim. Ponto. Não acreditam? Duas palavras e dois numerais pra vocês que estão lendo aí: Super Mario 64. *pega escudo anti-flame de fanboy da Nintendo* . Yeah, Super Mario 64. Um jogo que poderia ter sido bom. Mas não foi. Por quê? A CÂMERA. Hell yeah, Mario 64 não é bom na minha humilde opinião. Mas, antes que fanboys da Nintendo loucos que beijariam os pés do Shigeru Miyamoto o dia todo se pudessem venham me atacar ou coisa parecida, vamos voltar o assunto, e rever as regras de câmera estática de jogos de plataforma 3D.
1) O personagem deve estar sempre visível.
2) Os inimigos devem estar sempre visíveis, também.
3) O mesmo vale para obstáculos e as merdas de buracos.
3) A câmera deve estar sempre atrás do personagem, a não ser que o jogador mexa no ângulo da câmera.
4) DE PREFERÊNCIA A POR** DA CÂMERA NÃO DEVE SER ESTÁTICA, E O JOGADOR DEVE PODER MEXER NO ÂNGULO DA CÂMERA, CAR*****.
Ok, me descontrolei aqui. Mas… Sonic Team. Tsc, tsc, tsc. Vocês tentam, tentam e tentam. E acabam sempre falhando nas coisas mais básicas. Please. Que porra vocês estavam pensando ao programar a câmera do jogo? Do nada, estou avançando, e tals. E, adivinha. Werehog cai no buraco. Agora, eu me pergunto. POR QUE aquele buraco não estava visível na câmera? Em outra ocasião, estou hack’n ‘ slasheando alguns inimigos rands, e, de repente, o medidor de vida está diminuindo.(mais em relação a isso no parágrafo seguinte). POR QUE eu não consigo ver o inimigo? Ah, sim. Porque a câmera é uma merda.
Fases noturnas são o mais puro e “criativo” “Hack’n’slash”. E hack’n’slash fracassado, porque alternar entre os botões(detalhe: review da versão de PS2 porque eu sou pobre) Círculo e Quadrado, o que é extremamente desconfortável, pois os botões nem ao menos são próximos. Se é pra copiar descaradamente, pelo menos copie direito. “Quadrado e Triângulo” ou “Círculo e Triângulo” é uma combinação muito mais efetiva, e confortável.
Mas, mesmo reclamando disso, a verdade é que não vejo muita graça em apertar o mesmo botão o tempo todo. Nem tem muita estratégia nesse combate. Você nem precisa olhar pra tela. Não acredita? Tipo, vamos fazer um teste, shall we? Pegue algo pra ler. Uma revista de quadrinhos, ou um mangá. Algo leve. Enquanto isso, com uma mão, aperte o Círculo ou o Quadrado repetidamente. Quando a música de “quando os inimigos aparecem”(algo que vou citar depois nessa review, of course. )parar, largue a revista. Você nem precisa olhar, basta apertar o mesmo botão incessantemente. Oh. Fun. O que aprendemos, crianças? Que não há estratégia, ou diversão alguma nas “lutinhas” da noite. Que nem Kingdom Hearts. Button-mashing. Mas Kingdom Hearts tem história decente(dorgas, afinal é Disney com Final Fantasy, mas até é curtível). E isso aqui não tem. Yeah.
A música está ok, exceto pelo fato de toda vez que surgir um inimigo mudar para aquela musiquinha tan, tan tan tan tan tan tan~. Ela realmente enjoa quando você já ouviu trocentas vezes. Sinceramente, gosto da BGM dos estágios noturnos, e tals. E os gráficos são ótimos.
Outro elemento do gameplay noturno que falha. O fato do Werehog esticar os braços e agarrar as coisas, como postes e tals. É uma boa adição, mas… ele deveria ser capaz de fazer isso com todas as coisas que possam ser agarradas. Tipo, tem uma plataforma logo em frente. Werehog está numa posição em que poderia ser capaz de agarrar a ponta da plataforma. Aperto R1. Nada acontece. Por quê? Porque Sonic Team só programou o “agarramento” de coisas onde era realmente necessário. Tsc, tsc, tsc. É melhor eu parar, antes que os palavrões recomecem.
Resumindo. Quer um jogo 3D do Sonic que seja divertido? Esqueça Sonic Unleashed. A Sonic Team prometeu demais, e acabou não cumprindo. As fases de dia não são nem metade do jogo, e são a única parte interessante. As partes do Werehog são fail Se quer um Hack’n'Slash, vá comprar Devil May Cry ou God of War ou qualquer outra coisa. Se quer um jogo do Sonic que não sucke, vá comprar/baixar/piratear os originais de Mega Drive, a série Advance ou os Rush, de DS.
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